30 de set. de 2010

O cristão e a política

“Quando os justos governam, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme.” Provérbios 29:2

“E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” 1 Corintios 12:28

Ao pensar nas eleições 2010, observo com tristeza que a anestesia do povo em relação à vergonha das instituições políticas do Brasil se reflete também no povo cristão. Já ouvi até pastores afirmarem que cristão não pode se envolver na política para não se contaminar com as coisas do mundo. Discordo completamente disso. A palavra de Jesus diz que erramos por não conhecer a escrituras(Mateus 22:29 e Oséias4:6). O esculhambamento na política se dá pela impiedade de muitos (não todos, talvez nem da maioria) que atuam nesse âmbito.

Enchergo a política como um ponto estratégico a ser dominado pelo povo que se chama pelo nome do Senhor, primeiro, com a oração pelas instituições políticas; segundo, com a politização e conscientização das pessoas; e terceiro, com a participação direta, seja assumindo responsabilidades públicas, seja votando em pessoas tementes a Deus.

O fato de nós estarmos aqui de passagem e sermos cidadãos do céu não nos exlui das nossas obrigações enquanto cidadãos da terra. Muito pelo contrário, atenuam a nossa obrigação de semros integros, cumpridores da lei e cidadãos exemplares no sentido de que nosso testemunho de vida reflita a presença de Deus em nós. Somos Sal, e temos que ser exemplo, e as instituições públicas são lugar essencial para que este testemunho de integridade cristã seja transmitido a este mundo que tanto carece do Senhor.

Sempre tive esta consciencia. Acredito que o povo de Deus pode sim sarar a terra, é promessa de Deus (2 Crônicas 7:14), e dentro disto acredito também no que para muitos (talves a maioria) pareça impossível: o saramento da política.

“...Quando um justo governa sobre os homens, quando governa no temor de Deus, será como a luz da manhã ao sair do Sol, de manhã sem nuvens, quando, depois da chuva, pelo resplendor do Sol, a erva brota da terra.” 2 Samuel 23:3 e 4